terça-feira, 19 de julho de 2011
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
FELIZ ANO NOVO!
domingo, 28 de novembro de 2010
O Testamento de Dumbledore
domingo, 10 de outubro de 2010
PROCURA-SE
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Revanche, parte 1
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Achamos que estamos
O CD foi lançado ontem, 13/07/2010, numa terça pós copa e após ter vazado na intenet no sábado 10/07/2010. Eu e uma amiga esperamos por tanto tempo que achamos que seria injusto se escutássemos ele antes do lançamento oficial, por isso o ouvimos ontem á noite, no lançamento.
Cheio de novas notas, ao som de muito baixo e guitarra, os guris conseguiram gravar bem além do que nós esperavámos, provando que a Fresno vem melhorando com o seu tempo de estrada.
Cheguei a pensar que o fato de melhorar com o tempo acontece com todas as bandas, mas não é bem assim. Não quero boicotar ou usar como exemplo qualquer banda, por isso me pergunto apenas o que gostaria de saber: Quem enlouquece primeiro? Aquele cara que já tem tudo o que quer e coloca tudo a perder porque deseja apenas paz e amor ou aquele cara que não tem o que quer e por isso desiste?
Ainda não encontrei a resposta, e minha coragem, suponho, diminuiria se eu encontrasse a resposta e provavelmente não saberia o que fazer ao encontrá-la, mas como eu sei que um dia irei encontrá-la tenho que estar preparado pra isso quando isso chegar. Mas é ai que tá, acho que ninguém está preparado, quando na verdade achamos que estamos.
Às vezes fico com saudade, de momentos que eu ainda não vivi.
Às vezes peco na vontade, de sentimentos que eu ainda não senti.
Fresno - Eu sei
Como puderam ver eu gostei muito do cd. Espero que quem não o conhece ainda o escute e possa compartilhar o mesmo comigo ou não.
Gostaria de escrever mais sobre o que eu disse, por isso escreverei logo, até mais.
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Abraços
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Começo, volto e revolto
E hoje eu resolvi, de vez, aderir a ela. E como passo inicial resolvi postar aqui no blog e colocar tudo que acontece, os sonhos, as festas, as metas e os shows. OAISJDIOASJDOIASJDA
Pra re-começar muito bem, posto uma crônica da inteligentissíma Martha Medeiros, colunista da zero hora. Crônica do dia 30 de janeiro de 2008 ( 2008 - que ano bom que não volta maisss ) . Então resolvi postá-la. Espero que gostem.
Procuro-me
Lembra daquele anúncio de "procura-se" que saiu algumas vezes aqui em Zero Hora? Que coisa esquisita. "Procura-se". Ao melhor estilo faroeste, o jornal fazendo papel de poste. À primeira vista, achei que fosse algum anúncio publicitário, mas não: uma família foi assaltada e decidiu ir à caça dos bandidos por conta própria. É provável que houvesse algo de muito valor afetivo a ser recuperado, ou a motivação foi vingança. Seja o que for, achei tudo muito estranho e ligeiramente incômodo. Pois agora esse anúncio voltou à minha mente, e já explico por quê.
Zero Hora publicou ontem uma história hilária que me aconteceu. Quinta-feira passada, um senador italiano leu um texto meu em plenário e com isso ajudou a provocar a queda do primeiro-ministro daquele país. Dizem que o momento da leitura do texto foi uma comoção. Só que o tal senador creditou o texto a Pablo Neruda, pois foi desse modo que ele o recebeu pela internet. No dia seguinte, quem diria: os principais jornais da Itália estampavam uma foto minha, creditando a mim a verdadeira autoria do texto que abalou o governo. Meus 15 minutos de fama internacional.
Achei a maior graça, vou fazer o quê, chorar? Jamais um texto meu seria lido tão longe e por um motivo tão sério se não achassem que o autor era um Nobel de Literatura. Francamente, quem é que sabe que eu existo na Itália? Bom, agora sabem.
Indiretamente, saí ganhando com esse equívoco, mas vamos pensar juntos: por que o senador não leu um texto com autoria comprovada? Simples: porque foi mais um que se deixou levar pelas "facilitações" da internet. Porque é provável que ele nunca tenha lido Neruda na vida, ou saberia reconhecer o estilo do chileno. Porque ele foi apressado e confiou demais no mundo virtual quando deveria seguir confiando em livros.
Eu sou fã da internet, mas é preciso saber usá-la com mais parcimônia. Me incomoda ver as pessoas se desabituando a privilegiar a cultura impressa, documentada, com marca registrada e direito autoral garantido. Assim como também estão se desabituando a ter relações reais, de toque, olho no olho, emoções com algum registro sensorial comprovado.
Então volto ao assunto lá do início dessa crônica: não estaremos todos meio foragidos de nós mesmos? Inspirada naquele anúncio de "procura-se", resolvi lançar a seguinte campanha: "procuro-me". Tenho tido provas cabais de que estou perdendo a identidade nesse mundo excessivamente virtual. Não sei você, mas vou atrás de mim mesma. Estou saindo de férias, volto assim que me encontra.
Eu ainda não estou saindo de férias, mas o sentimento de procuro-me é por aí. ;]
até mais.
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Abraços